quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Relatório propõe modelo de crescimento econômico com baixa emissão de carbono


A luta contra as mudanças climáticas não significa sacrificar crescimento e emprego e pode ser alcançada com um modelo de baixa emissão de carbono, afirma um relatório divulgado por um grupo de especialistas liderado pelo ex-presidente mexicano Felipe Calderón.
O estudo “Melhor crescimento melhor clima”, apresentado pela Comissão Global sobre Economia e Mudanças Climáticas, propõe economias substanciais nos próximos 15 anos com a adoção de energias renováveis e do cuidado com o solo através da recuperação de terras degradadas e do freio ao desmatamento, entre outras propostas.
“Queremos fornecer ao debate algo que consideramos muito valioso: alternativas econômicas. Este relatório tem um enfoque econômico, mais que ambiental. Fornece ferramentas úteis para utilizar no governo, mas também no setor privado”, disse Calderón em uma entrevista à AFP em Nova York na apresentação do documento.
O estudo inclui uma série de 10 recomendações para estabelecer “uma rota na qual não é preciso sacrificar crescimento econômico ou emprego”, afirmou Calderón, que citou “uma mudança importante de modelo”.
Segundo o documento, a aceleração da urbanização em nível mundial será acompanhada por gastos em infraestrutura no valor de 90 trilhões de dólares em 15 anos, dos quais três trilhões podem ser economizados a partir de planos de desenvolvimento urbano “mais compactos e conectados”. O documento “A nova economia climática” foi elaborado por vários institutos de pesquisa e guiado por um grupo de economistas que inclui dois Prêmios Nobel. (Fonte: UOL)

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