terça-feira, 13 de maio de 2014

Quem mora perto de áreas verdes é mais propenso à felicidade

       
Vida urbana e fadiga mental, uma dupla quase inseparável. Mas um passeio no parque pode dar um jeito rápido nesse problema. O efeito do relaxamento pelo contato com áreas verdes foi comprovado por pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos.
Ao analisar dados de uma pesquisa sobre a saúde e bem estar da população, cientistas observaram que os “altos níveis de espaços verdes foram associados com sintomas mais baixos de ansiedade, depressão e estresse”.
O estudo combina dados de saúde mental com dados de satélite que analisaram a vegetação presente em cada um dos blocos do censo.
Eles descobriram que, em todos os estratos da sociedade, as pessoas que viviam em bairros com menos de 10 por cento de áreas arborizadas eram muito mais propensas a relatar sintomas de depressão, estresse e ansiedade.
“Assim, uma pessoa pobre que vive em uma estrada próxima a uma floresta nacional é mais propícia a se sentir feliz do que uma pessoa mais rica vivendo em um lugar totalmente cinza”, diz um trecho do estudo.
O estudo dá credibilidade à “teoria da restauração atenção”, que afirma que mais tempo na natureza restaura a capacidade de concentração e reduz a fadiga mental. A explicação é simples. Cansado de ter que ficar constantemente alerta e consciente aos estímulos do da correria do dia a dia, o cérebro humano se recupera (e põe as ideias em ordem) ao percorrer um caminho repleto de árvores e estímulos naturais. (Exame.com)

Banco Mundial avisa que guerras por água e alimentos estão muito próximas

Em uma entrevista ao britânico The Guardian, Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial, disse que acredita que as batalhas por alimento e água devem eclodir dentro de cinco a dez anos, devido ao efeitos das mudanças climáticas.
Ele pediu que ativistas e cientistas trabalhem em conjunto para criar uma solução para este problema, e usou o exemplo do HIV para demonstrar como a união de esforços pode resultar em soluções mais rápidas e mais eficazes.
A fim de manter o aquecimento global abaixo do limite acordado internacionalmente, de 2 graus Celsius, Kim disse que o mundo precisa de um plano para mostrar que está comprometido com a meta.
Ele delineou quatro áreas em que o Banco Mundial poderia ajudar a combater a mudança climática: investir em cidades mais limpas e sustentáveis, encontrar um preço estável para o carbono, reduzir os subsídios aos combustíveis fósseis e desenvolver uma agricultura mais inteligente e resistente ao clima.
O relatório também alertou para os efeitos que as mudanças climáticas teriam sobre os preços dos alimentos, assim como em muitas outras áreas, como recursos hídricos. A produtividade agrícola pode cair 2% por década até o final do século, ao passo que a demanda deverá aumentar 14% até 2050. (Exame.com).